Mostrando postagens com marcador caneleiro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador caneleiro. Mostrar todas as postagens

18.2.16

PÉS-DE-VENTO, Cinen de Sousa




Pelas quintas, quintais e passeios
ainda o benevolente
verde da cidade.
Carnaubeiras da Antonino Freire,
na Vila Poti, amendoeiras,
oitizeiros resistem pelas calçadas do centro
e alamedas.
O caneleiro secular! Algarobas, jatobás, figueiras.
Por que não dizer num alto-falante
que há mais que o verde
um roseiral, colibris e pôr-do-sol
entremeio
a esta Cidade-planeta
de risco aberto, um caso de amor e mil amantes
e esta cor do sol pelo firmamento
como pés-de-vento
que brota livre e engravida pessoas.



Cinen de Sousa
em TERESINA: Um Olhar Poético
Teresina: FCMC, 2010
Organização de Salgado Maranhão

24.10.13

CANELEIRO, William Melo Soares




Cheiro de frutas
passarinho nos quintais
flor da chapada
nos confins do coração.
Eu finco aqui
minha raiz de caneleiro.



William Melo Soares
em Presença da Literatura Piauiense 
Luiz Romero Lima (org.)
Teresina: 2003